terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Uma mensagem nova

05:44

Cheguei a casa depois de estar com o meu grupo de amigos. Senti-me contente, animado. Demasiado animado diria eu graças às ervas aromáticas que lá pairam naquela casa. Eles até são bons meninos,  gosto deles. Demasiado. E sei que fico demasiado parvo ao dizer isto, mas eu amo-os. Nunca me vou esquecer de me lembrar que pode sempre ser para sempre! Que bom, que reconfortante, que lamechas, que que...

Hoje já me esqueci de ti, já não vivi em função de ti. Pensar em ti custa sabes? Foste difícil de achar e é por isso que não saías da cabeça. Que bruto que fui todo este tempo a querer saber que virias à minha porta do quarto me abraçar, me dar todos os teus mimos. Se bem que custou mais quando não te via ao meu lado na cama com esses teus olhos a olhar para os meus. Que arrepio! Nem é pensar!  Estou a gostar de estar sozinho. Sem ti. Não me fazes falta. Hilariante saber que o passado não bastou de um 'nunca'. De um ''até nunca mais''. Que um para sempre não se construiu por tua culpa.

Estou triste. Perdido. Desiludido. Incapaz. Frustado. Enterrado na lama. Lama escura. Lama suja. Lama nojenta. Lama misturada. Lama é uma mistura. Mistura de sentimentos vazios que tu me transmitiste. Transmitiste sempre. E eu fiz-te mudar isso, porra. Até tu mesma me agradeceste com o mundo nos olhos. E essa foi a maior retribuição que poderias ter dado, a maior de todas as que já recebi até hoje. Saudades do brilho dos teus olhos das noites tardias. Saudades.